domingo, 6 de setembro de 2009

Calcedônia e Cornalina

Calcedônia: gema citada na Bíblia (Apocalípse 21:1-27 e 22:1-5).

Cornalina: gema citada na Bíblia (Revelação 21:20).

É formada por finas fibras de quartzo. É sempre algo porosa (daí ser tingida), coloração muito diversificada causada pela variada mistura de inclusões. Encontra-se formando camadas concrecionadas ou preenchendo cavidades.

Variedades:

• cornalina (vermelho acastanhada)

• sardo (pardo-avermelhada)

• heliotrópio ou jaspe de sangue (verde com pontos vermelhos)

A azurlita é um sinônimo de azurcalcedônia, de uso não recomendável. A azurcalcedônia é uma variedade gemológica de calcedônia de cor azul devida à presença de crisocola (outro mineral de cobre).

Uma variedade da calcedônia, é conhecida desde a antiguidade. Os egípcios a usavam como uma pedra de proteção, muitos acreditavam que ao transportá-la expulsava o medo e trazia coragem.

Localidades: Brasil, Uruguai, Índia, República de Madagascar.

Analogias:

Calcedônia

É usada depois de uma viagem ou trabalho cansativo e após as doenças. Deve ser guardada em uma caixa de madeira com ramos secos de acelga, anis ou margarida.

Cornalina

De cor vermelho-acastanhada, é boa para pessoas distraídas ou desconcentradas, ajuda a fixar a mente no momento presente. Útil em casos de impotência ou fraqueza sexual. Deve ser utilizada pelos tímidos ou faltos de coragem, para declarações amorosas ou pedidos em geral. Fortalece a voz e a autoconfiança. Acalma a raiva, o ciúme, a inveja, o ódio e a depressão. Promove paz e harmonia. Abre o chakra cardíaco.

Objetivo: proteção, coragem e paz.

Energia: projetiva.

Planeta: Sol.

Elemento: fogo.

Signo: Leão.

Chakras: esplênico, plexo solar.

Tarô: A Força.

Berilo

Berilo (var. água-marinha)

O mineral berilo é um ciclossilicato de berílio e alumínio com fórmula química Be3Al2(SiO3)6. Os cristais hexagonais do berilo podem ser de tamanho muito pequeno ou atingir dimensões de alguns metros. Os cristais terminados são relativamente raros. O berilo exibe fratura concoidal, tem uma dureza de 7,5-8, um peso específico de 2,63-2,80. Possui brilho vítreo e pode ser transparente ou translúcido. Clivagem basal fraca, com hábito bipiramidal dihexagonal. O berilo puro é incolor, mas é matizado freqüentemente por impurezas; as cores possíveis são verde, azul, amarelo, vermelho, e branco. O seu nome tem origem no grego beryllos (bela cor azul-esverdeada da água do mar).

Variedades

Berilo (var. Esmeralda)

Algumas variedades de berilo são consideradas pedras preciosas desde épocas pré-históricas. O berilo verde (presença de Ferro2) é chamado esmeralda, o raro berilo vermelho é chamado esmeralda vermelha, esmeralda escarlate ou bixbite. O berilo azul (devido ao crómio e vanádio) é chamado de água-marinha,o berilo rosa (devido a manganês e Ferro) é a morganita, um berilo amarelo brilhante e límpido é chamado berilo dourado, um berilo incolor é chamado gochenita e o amarelo-esverdeado (devido a manganês, ferro e titânio), heliodoro.

Tipos de Ocorrência

O berilo é comummente encontrado em pegmatitos graníticos, mas ocorre também em micaxistos nos Montes Urais, estando muitas vezes associado a depósitos de minérios de estanho e tungsténio. Além das muitas ocorrências na Europa como na Áustria, Alemanha, Irlanda, Portugal e outros, o berilo é encontrado também em várias regiões da África, como Madagascar (especialmente morganita) e Transvaal (esmeraldas), e também na América do Sul, como no Brasil (Minas Gerais), e Colômbia, a qual possui a mais famosa fonte de esmeraldas no mundo em Muso, onde o berilo pode ser excepcionalmente encontrado em calcários. Esmeraldas também são encontradas perto de Mursinski, Sibéria. Na América do Norte, os pegmatitos da Nova Inglaterra produziram alguns dos maiores cristais de berilo conhecidos, incluindo um de 5,5m (18 pés) por 1,2 m (4 pés) pesando 18t. Outras localidades incluem Dakota do Sul, Colorado, e Califórnia.

Usos e Aplicações

O elemento químico berílio, um metal alcalino terroso, é obtido do minério de berilo. Uma das formas mais comuns na natureza é a Esmeralda, um pedra preciosa de cor característica verde. Os druidas utilizavam o berilo como cristal divinatório e os antigos escoceses chamavam-lhe "pedra do poder". As primeiras bolas de cristal eram feitas de berilo, mais tarde substituído por cristal de rocha.

Azurita

A azurita é um carbonato de cobre azul-escuro a azul-violeta, opaco a semi-translúcido, de brilho vítreo.

É usada como minério de cobre, rocha ornamental e, menos frequentemente (por ter baixa dureza), como gema.

Sua radiante tonalidade azul-escura tem a capacidade de deslocar pensamentos subconscientes para o consciente, purifica a mente e a alma.

Motiva o raciocínio mais elevado enobrecendo o espírito.

Pode ser aplicada em qualquer parte do corpo em que haja bloqueio ou congestionamento físico.

Aventurina ou Quartzo Verde

Cor: Verde.

Dureza de Mohs: 7.

Sistema Cristalino: Hexagonal (trigonal).

Composição Química: SiO2 – Óxido de silício.

Transparência: Translúcido – opaco.

Proveniência: Brasil, Índia URSS, EUA.

Chakra: 4º 3º

Notas Musicais: Mi

Energias: Projetiva. Construção. Poder curativo. Saúde.

Poderes: Cura, visão física, poderes mentais, paz , sorte, dinheiro, jogo.

Planeta: Mercúrio.

Elementos: Ar.

Afirmação: "Eu coloco em expansão a visão de quem eu posso ser."

Características gerais: Alivia o stress, restaura o equilíbrio emocional, promove independência e aguça a clareza mental. Purifica os corpos, mental, emocional e etérico. Ajuda a liberar a ansiedade e o medo. Estimula o tecido muscular e fortalece o sangue. Dá saúde e bem estar, fortalece a visão, estimula a criatividade e a inteligência. Em magia é usada para atrair sorte e dinheiro, além de saúde e bem estar. Acalma o coração quando está confuso, neutralizando emoções e dando equilíbrio. Pode ser usada essencialmente para qualquer doença, seja mental, emocional ou física. Sendo da família do quartzo, tem uma carga dinâmica que dá o poder de dissolver pensamentos e sentimentos não saudáveis, ajudando a curar o problema físico relacionado com esses pensamentos e sentimentos.

Azeviche

Azeviche é uma variedade compacta de linhito, usada em joalheria. No mercado é chamado de: azeviche, carvão cannel betuminoso, âmbar-negro (errôneo), azeviche Whitby. Suas cores vão do marrom muito escuro ao preto.

Linhita é o carvão-fóssil, da era mesozóica, o qual corresponde a um estágio intermediário entre a turfa e o carvão-betuminoso, e pode conservar ainda a estrutura lenhosa e encerrar 57 a 80% de carbono.

Ametista ou Quartzo-Violeta

Gema citada na Bíblia (21:29).


Conhecida desde a antiguidade, é uma variedade de quartzo. Na verdade a conhecida ametista é o quartzo-violeta.

Tem brilho vítreo, transparente e translúcido. Cor violeta. As substâncias corantes são o ferro, o manganês e o titânio. Traço branco, fratura concóide, não é clivável.

Ametistas (mais escura e mais clara).



É a gema representativa mais importante do grupo do quartzo. É o símbolo do terceiro olho, que tudo vê, também símbolo da modéstia.

As pedras descobertas em períodos antigos costumam estar associadas a lendas... Uma das mais belas, talvez, seja a da Ametista...
Na mitologia grega, Dioniso, o deus do vinho, desprezado pelos mortais, jurou jogar tigres contra a primeira pessoa que encontrasse... A bela Ametista, a caminho do templo da deusa Diana, foi a primeira a passar e acabou sendo atacada pelas feras. Vendo seu desespero, Diana decidiu transformá-la em um cristal para aliviar sua dor. Arrependido, Dioniso despejou vinho sobre a pedra, que adquiriu então a cor púrpura...

Fórmula: Si O2 (silicato), D = 7 , Dr. = 2,6.

Encontra-se em drusas, gretas, raramente em jazidas aluvionares.

Localidades: Brasil, Uruguai, República de Madagascar, Urais, Sri-Lanka, França.

Analogias: Energia receptiva.

Planeta: Júpiter, Netuno.

Signo: Peixes, Sagitário.

Elemento: água.

Chakra: coronário, frontal (terceiro olho), laríngeo.

Tarô: A Temperança.

Sua cor violeta transforma energia negativa em positiva, desenvolve a espiritualidade e intuição, é usada para mentalização.

O cristal de ametista, colocado sobre o chakra do terceiro olho, é considerado como a principal pedra de meditação. O cristal púrpura acalma tanto a mente consciente quanto a inconsciente, e costuma ser usado durante a meditação.

Acalma e tranquiliza, combate diabetes, alcoolismo, insônia e enxaqueca. Ótima para a meditação, é a pedra da alma, da saúde, da sorte, indicada para a cura de tensão, enxaqueca, rinite, alergia e cicatrização.

Antes de dormir segure-a junto a fronte e programe no sentido de guiar a mente através do sono. Fornece cura para a tristeza, mágoas e depressão. Possui efeito tranquilizador e deve ser aplicada quanta a mente se encontra em estados extenuados, hipertensos ou oprimidos.

Também é a pedra das realizações pessoais, da conquista do poder de influenciar os outros e da força dos guerreiros. Atua contra a embriaguez e a insônia. Ajuda a dormir, pedra da paz, transformação, sabedoria, coragem, cura, psiquismo. Auxilia no alívio do stress e dos medos. Eleva o espírito e promove espiritualidade. Ajuda a controlar os vícios e maus hábitos. Eleva a meditação, generosidade e a consciência de Deus. Cura poderosa, especialmente para os olhos, cérebro, pele e sistema imunológico.
Desfaz venenos internos, e é ótima para o fígado. Os antigos acreditavam que uma pedra de ametista levada no bolso ou colocada num copo de vinho, prevenia a embriaguez. É uma pedra espiritual por excelência, favorece a habilidade para desenvolver todo tipo de poderes mágicos como intuição e clarividência, também ter poder purificador.

Âmbar


Âmbar é a seiva fóssil petrificada de um pinheiro que existiu há milhões de anos atrás, ou seja é a resina fossilizada das coníferas, extintas a 50 milhões de anos, aproximadamente.
Num geral é uma resina fóssil amarelada utilizada na fabricação de joias e outros objetos...
Em seu interior, dentro dessa resina, normalmente, são encontrados fragmentos de pequenos insetos, flores, pétalas, sementes e outros remanescentes de origem pré-histórica, por isso é uma das preferidas dos arqueólogos.

Origem do nome: Os romanos o conheciam como sucinnum, que significa “pedra de seiva”, e também foi chamado de electrum, do qual vem “eletricidade”, pois foi utilizado nas primeiras demostrações de eletricidade estática.

Foi a primeira substância usada pelo homem com fins decorativos e foi encontrada em sítios arqueológicos da Idade da Pedra, sob a forma de talismãs e amuletos. No Tibete, o âmbar está associado com a busca da perfeição e do equilíbrio interior.

Tem brilho graxo, transparente a translúcida, devido as bolhas de ar que contém. Cor: acaremelada à pálida. Pode ir do amarelo claro ao marrom escuro; laranja; vermelho; branco; ocasionalmente esverdeado ou azulado, devido a forte fluorescência. Traço: branco, frágil, fratura totalmente concóide, combustível, sensível ao calor, ao álcool e água quente. Encontra-se nas argilas do terciário inferior.

Nomes utilizados no mercado: âmbar bloco, âmbar báltico, âmbar claro, âmbar siciliano, âmbar birmanês, âmbar romeno, âmbar prensado (ambaróide), âmbar dominicano, rumanita, âmbar chinês, simetita, gedanita, âmbar espumoso, âmbar pastardo, âmbar azul, âmbar maciço. Existem as variedades: âmbar de mar e âmbar de mina.

Localidades: Sicília (Itália), Prússia Oriental, Báltico (Lituânia), Romênia, Birmânia.

Na simbologia, o âmbar é usado para proteção, sorte, beleza, amor, cura, vigor. O âmbar detém o poder de afastar doenças do corpo. É benéfico colocar a pedra numa parte do corpo com desequilíbrio ou dor, ela absorverá a energia negativa e ajudará o corpo a restabelecer-se.
Também indicado para pessoas com tendências suicidas ou auto destrutivas. Estabiliza e desperta a kundaline. Magnifica a beleza natural, estimula a felicidade e amigos para os solitários. Um colar em volta do pescoço protege a saúde. Ajuda contra a perda de memória, dificuldades para tomar decisões, ansiedades e comportamento excêntrico.

Analogias:

Energia: projetiva.

Planeta: Sol.

Elemento: fogo, éter.

Chakras: esplênico e plexo solar.

Tarô: A Morte.

Signo: Leão.

Amazonita

Conhecida como pedra do amazonas (pedra-do-amazonas) ou microclínio. D: 6 - 6,5. DR: 2,6.

Tem brilho vítreo, opaco. Cor azul-esverdeada, verde, verde claro a verde azulado, branco; ocasionalmente de laranja claro ao rosa. A substância corante é o cobre. Traço branco, clivagem perfeita (muito sensível à pressão).
Encontra-se em pegmatitos. Utiliza-se para objetos de artesanato ou no talhe cabochão.

Localidades: Brasil, EUA, Urais, República de Madagascar, Sudoeste da África, Índia.

Analogias: Energia: receptiva. Planeta: Urano. Elemento: terra. Chakra: laríngeo.

Quando posta sobre o chakra da garganta, acredita-se que ajuda a pessoa a falar de sentimentos reprimidos. Supõe-se que, por ser usada neste chakra, o qual está situado entre os dois, liga a mente ao coração.
Exerce poderosa influência no jogo, facilitando a obtenção de sucesso. Ajuda a aperfeiçoar a expressão corporal. Alivia e acalma o cérebro e o sistema nervoso. Fortalece o coração e o corpo físico. Auxilia no parto. Acentua qualidades masculinas.

Boa para quem está envolvido na atividade artística. Alinha os corpos etérico e mental. Revigora todos meridianos. Atrai dinheiro e assegura sucesso. Amplia os pensamentos e traz alegrias.

Alexandrita


A alexandrita é uma variedade gemológica de crisoberilo. Tem brilho vítreo, graxo, transparente, de cor verde à luz solar, e vermelha à luz artificial. Sua substância corante é o cromo. Traço branco. Fratura concóide, frágil, clivagem perfeita. Encontra-se em placers.

À luz do dia: verde amarelada, amarronzada, acinzentada ou azulada. E à luz incandescente: vermelha alaranjada, amarronzada ou arroxeada. Existe a variedade alexandrita olho-de-gato, a qual é muito rara.

História

Ela foi encontrada a primeira vez em 1833, pelo explorador sueco Nils Nordenskiöld, nos montes Urais (Federação Russa). Como naquele dia, Alexander Nicolajevitch, o futuro czar Alexandre II, completava doze anos de idade, foi dado à gema o nome de alexandrita!
Nordenskiöld percebeu que o mineral tinha uma curiosa propriedade: mostrava cor verde sob luz natural, mas vermelha quando visto sob luz incandescente. Isso foi uma notável coincidência porque vermelho e verde eram justamente as cores do exército do czar. Por isso, a alexandrita passou a ser um símbolo nacional da Rússia.

Durante muito tempo, a Rússia foi o único produtor dessa variedade de crisoberilo. Mas, suas reservas esgotaram-se e entre 1960 e 1980 o Sri Lanka passou a ser o produtor mais importante.

A maior alexandrita lapidada que se conhece, com 65 quilates, foi encontrada justamente no Sri Lanka, mas hoje está no Museu de História Natural de Washington (EUA). Ainda no Sri Lanka, encontrou-se uma alexandrita que pesou, no estado bruto, 375 g.

Entre 1970 e 1980, o Brasil também passou a produzir alexandrita, na Bahia, Espírito Santo e principalmente Minas Gerais. Neste estado, a alexandrita era extraída inicialmente no município de Malacacheta.

Em 1986, porém, descobriu-se grande quantidade dessa gema em Hematita, município de Antônio Dias, com o que os demais garimpos foram praticamente abandonados. A jazida de Hematita levou o Brasil à condição de maior produtor mundial!

Desde 1970, produz-se alexandrita sintética, e há também, no mercado, imitações feitas com espinélio sintético ao qual se adicionou óxido de vanádio.

Deve-se ter cuidado ao comprar alexandrita porque essas imitações são vendidas sob nomes que enganam o consumidor como alexandrina, alexandrita sintética ou simplesmente alexandrita...

Abaixo, série “Pedras Brasileiras” emitida em 22/01/1998, cujos três selos com valor facial de R$0,22 cada, mostram: Alexandrita, Crisoberilo (olho-de-gato) e Indicolita. RHM: C-2069/C-2071. Scott: 2660/2662. Michel: 2805/2807.

Fórmula – A 12 (Br O4) Aluminato de Berilo. D: 8,5. DR: 3,7.

Localidades – Sri Lanka, Urais, Brasil, Zimbábue.

Analogias – Energia: receptiva e projetiva. Chakra esplênico.

Ótima para atrair sorte e amor. Permite descobrir a mentira e o engano em pessoas próximas. Protege o sistema nervoso e alivia vários tipos de câncer.

Cria um estado emocional mais equilibrado, cura doenças do sistema nervoso central, leucemia e problemas são aliviados.

Alabastro

Alabastro (às vezes chamado espato acetinado) é uma designação aplicada a dois minerais distintos: gesso (sulfato de cálcio hidratado) e calcite (um carbonato de cálcio). O primeiro é o alabastro dos dias atuais; o segundo é geralmente o alabastro dos antigos.

Os dois tipos são facilmente distinguíveis entre si pela sua dureza relativa. O alabastro de gesso é macio, sendo riscado com a unha (dureza 1,5 a 2), enquanto o alabastro de calcite é demasiado duro para ser riscado nesta maneira (dureza 3), embora ceda a uma faca. Além disso, o alabastro de calcite, sendo um carbonato, efervesce por reacção com o ácido clorídrico, ao invés do alabastro de gesso, que praticamente não é afectado por este ácido.

Tipos de alabastro

Alabastro de Calcite

Uma lâmpada moderna feita completamente do alabastro italiano (tipos brancos e marrons). A base tem 13 cm de diâmetro.
Esta substância, o "alabastro" das escrituras é denominado frequentemente alabastro oriental, uma vez que os exemplares mais antigos vieram do Oriente. O nome grego grego alabastrites parece ser derivado da cidade de Alabastron, no Egito, onde a pedra era explorada, mas a localidade provavelmente deve o seu nome ao mineral; a origem do nome do mineral é obscura, e sugeriu-se que pode ter tido uma origem árabe. O alabastro oriental era muito apreciado para a produção de pequenos frascos de perfume ou os vasos de unguento, chamados alabastra; conjectura-se ser esta uma possível origem do nome. O alabastro foi empregado também no Egito para o fabrico de vasos canopos e vários outros objetos sagrados e funerários. Um esplêndido sarcófago esculpido em um único bloco de alabastro oriental translúcido de Alabastron encontra-se no museu de Soane, em Londres. Foi descoberto por Giovanni Belzoni, em 1817, no túmulo de Seti I, perto de Tebas, Egito, e comprado pelo senhor John Soane, havendo sido previamente oferecido ao Museu Britânico.

Quando é cortado em lâminas finas o alabastro é translúcido o bastante para ser usado em janelas, tendo sido assim utilizado, em igrejas medievais, especialmente na Itália.

O alabastro de calcite pode ter duas origens: um depósito estalagmítico, do assoalho e paredes de cavernas calcárias, ou um tipo de travertino, depositado similarmente em nascentes de água calcárea. A sua deposição em camadas sucessivas produz a aparência bandada que o mármore apresenta frequentemente quando visto em corte, sendo então designado como o ónix-mármore ou o alabastro-ónix, ou às vezes simplesmente como ónix - um termo que deve, no entanto, ser restringido a minerais siliciosos.

O alabastro egípcio foi largamente explorado perto de Suez e de Assiut; há muitas pedreiras antigas nos montes sobranceiros à planície de Tell El Amarna. O ónix-mármore argelino foi extraído sobretudo na província de Oran. No México há alguns depósitos famosos de uma delicada variedade verde em La Pedrara, no distrito de Tecali, perto de Puebla e o ónix-mármore ocorre também no distrito de Tehuacan; nos Estados Unidos ocorre em diversos locais na Califórnia, Arizona, Utah, Colorado e Virgínia.

Alabastro de Gesso

Atualmente, quando o termo alabastro é usado, refere-se invariavelmente à variedade de grão fino de gipsita.

Milhares de artefatos de alabastro de gesso, datados do final do 4º milénio a.C., foram encontrados em Tell Brak (atualmente Nagar, Síria [1]). Na Mesopotâmia, foi encontrada uma escultura em alabastro de gesso, que se acredita representar o deus Abu, datada da primeira metade do 3º milénio a.C. [2].
Ao contrário do candeeiro, esta bela escultura de alabastro não foi tratada: a sua translucidez e brilho acetinado encontram-se intactos. A base é feita de mármore.

O melhor alabastro é largamente utilizado como pedra ornamental, especialmente na decoração eclesiástica e para corrimões de escadas e átrios. A sua baixa dureza permite que seja facilmente trabalhada em formas elaboradas, mas a sua solubilidade em água torna-a impossível de utilizar em trabalhos de exterior. O alabastro mais puro, é um material de cor branca-neve de grão muito fino, que ocorre geralmente associado a um óxido de ferro, o qual produz manchas e veios marrom no alabastro. As variedades mais grosseiras de alabastro são convertidas, por calcinação, em gesso.

Na Europa continental, o centro do comércio de alabastro é Florença, na Itália. O alabastro da Toscânia ocorre em massas nodulares embutidas em calcário, interestratificadas com margas de idade miocéncia e pliocénica. O alabastro é explorado por meio de galerias subterrâneas no distrito de Volterra. São distinguidas várias variedades - venoso, manchado, nublado, agatiforme e outras. O melhor tipo de alabastro, obtido sobretudo em Castellina Marittima, é enviado para Florença para ser utilizado em obras escultóricas, enquanto que os tipos mais comuns são trabalhados localmente, no fabrico de vasos e outros objectos ornamentais comercializados em grande escala, especialmente em Florença, Pisa e Livorno.

Com o propósito de diminuir a translucidez do alabastro e de obtenção de uma opacidade que dê a impressão de tratar-se de mármore, as estátuas são imersas num banho de água e gradualmente aquecidas até próximo do ponto de ebulição; esta operação requer grande cuidado, pois se a temperatura não for cuidadosamente controlada a pedra adquire uma aparência branca como a do giz. O efeito produzido pelo aquecimento parece ser uma desidratação parcial do gesso. Se correctamente tratado, a aparência final é aquela de verdadeiro mármore, conhecido como mármore de Castellina.

O alabastro pode também ser tratado de forma a produzir um material que imita o coral (coral de alabastro).

Existe ainda uma variedade de alabastro de gesso designada por alabastro negro, da qual se conhecem apenas três veios em todo o mundo: em Oklahoma, EUA; Itália e China.

O Alabaster Caverns State Park, perto de Freedom, Oklahoma, contém várias grutas de gesso naturais nas quais muito do gesso se encontra na forma de alabastro. Podem aqui ser encontradas várias variedades de alabastro incluindo, rosa, branco e o raro alabastro negro.

Água-Marinha


Do lado esquerdo da tela, água-marinha com lapidação cabochão oval, em foto do site Companhia das Gemas. Do lado direito, água-marinha lapidada para anel, em foto da Joalheria H. Stern.

É do grupo ou da família do Berilo, de cor azul-pálida, azul-esverdeado ao azul-forte, mas tem tonalidade clara, geralmente. Há mais de 35 tons de azul de águas-marinhas.

A substância corante é o ferro. Encontra-se em pegmatitos e em placers. É frequente comercializada sob o nome de água-marinha de Madagascar. Existe também a água-marinha olho-de-gato.

Pedra símbolo da juventude eterna...

• Através dos séculos tem sido conhecida como a “Pedra dos Marinheiros”, e possui a capacidade de proteger os viajantes, e particularmente a todo tipo de viagem por mar ou ar.
• No passado era utilizada para a confecção de armação de óculos, que surtiam nas pessoas um efeito tranquilizador.
• Na Idade Média acreditava-se que atuava como tônico. Supunha-se que atraía a ajuda e proteção dos espíritos da luz e da sabedoria.
• Atualmente é considerada benéfica para proporcionar calma, facilitar a comunicação e o diálogo, devido a sua cor estar relacionada com o chackra laríngeo.
• A maior água-marinha com qualidades para ser lapidada foi encontrada em Marambaia, Minas Gerais (Brasil). Pesava 110,5 Kg, media 48,5 cm de comprimento e 41 cm de diâmetro. A partir dela foram lapidadas pedras de menor tamanho.

Abaixo, série “Pedras Brasileiras – Portucale77” emitida em 19/11/1977 para comemorar a exposição filatélica ocorrida na cidade do Porto – Portugal... Os 3 selos com valor facial de R$1,30 cada, mostram: Topázio, Esmeralda e Água-marinha. RHM: C-1016/C-1018.



Localidades: Brasil, República de Madagascar, África do Sul e EUA. Pelo menos 90% da produção mundial dessa gema é brasileira. Os estados produtores são Minas Gerais, Paraíba, Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Bahia.

Analogias: Energia: receptiva. Planeta: Lua. Chakras: laríngeo, plexo solar. Signo: Escorpião, Aquário. Tarô: O Enforcado.

É a pedra dos videntes e dos místicos de alma pura que sentem tudo, dá clareza e visão mental e dá onisciência. É boa para os olhos. Recomenda-se seu uso perto do coração para assim influenciar o plexo solar.

Quem a possui torna-se jovem e corajoso, com um coração verdadeiro e quente, ama a família e amigos e participa de um casamento feliz. Auxilia contra dores nervosas, perturbações glandulares, problemas com o pescoço, o queixo e a garganta, contra dores de dente, tosse e estômago.

Protege os marinheiros, pois foi muito usada como amuleto entre os navegadores.

Aumenta o poder psíquico. Suaviza e acalma os problemas emocionais. Nos relacionamentos traz paz, alegria e felicidade. Reduz os temores.

Ágata

Gema citada na Bíblia (Exodus 28:19).


Agregado de quartzo finamente fibroso, do grupo da Calcedônia, com estrutura variada e camadas concêntricas. Encontradas em várias cores, mas as cores naturais são geralmente pálidas e cinzentas. Por meios artificiais adquirem colorações com tonalidades brilhantes.

A ágata é uma variedade translúcida da Calcedônia, pertencente ao grupo dos quartzos criptocristalinos. Apresenta bandas curvas ou irregulares de diferentes cores, tons ou transparências da mesma cor, tais como marrom, vermelho, branco, cinza e azul acizentado. As cores muito vivas são quase sempre resultado do tratamento para realçar a cor natural.

As cores e formas são tão variadas que uma coleção de pedras de ágata, pareceria uma coleção de muitas pedras diferentes. Mas, atenção: quase a maioria das ágatas coloridas que vemos hoje, são tingidas artificialmente...

São encontradas como nódulos em rochas efusivas antigas, pobres em ácido cilício e secundariamente, em argilas e cascalhos. Formam-se da cristalização da sílica nas paredes posteriores de cavidades obstruídas das rochas. Devido a diferente coloração, filiosidade e porosidade formam-se diversas camadas de cor sobrepostas.

A parte interior das drusas de ágata está frequentemente recoberta de cristal de rocha, ametista ou quartzo enfumaçado. Conforme o desenho das camadas, recebe diversos nomes, ágata listrada ou em camadas, estrelada, amuralhada, paisagem, musgosa etc.
O nome ágata provém do antigo rio Achates, hoje, conhecido como Dirillo, cuja nascente fica próxima ao Monte Lauro, na Sicília (Itália).

Há 3.000 anos a ágata já era trabalhada no Egito sob a forma de selos, pedras para anéis, gemas e vasilhas. Foi utilizada também como amuleto, para proteger do raio e da tempestade.

Localidades: O Brasil é o primeiro produtor mundial de ágata e suas jazidas, as mais importantes da Terra, encontram-se principalmente no Rio Grande do Sul. As primeiras jazidas brasileiras foram descobertas em 1827, por imigrantes oriundos de Idar-Oberstein, na Alemanha, para o sul do Brasil, uma vez que as jazidas do seu país de origem, esgotaram-se desde o princípio do século XIX. Também é encontrada no Uruguai.
Analogias: Energia: várias. Planeta: Terra e Mercúrio. Elemento: vários. Chakras: umbilical e outros. Tarô: O Louco. Previne contra acidentes e mal olhado. Signo: Gêmeos e Virgem.

Tem grande poder de cura, trabalha com os chakras e age conforme a cor de cada tipo. No sentido geral, em crianças é usada como proteção. Tonifica e revigora o corpo. Ajuda a despertar e abrir o seu interior.
Os terapeutas de cristais dizem que a ágata serve como energizador e purificador do sangue e ajuda as pessoas distraídas e fora de centro. Acredita-se que a ágata posta sobre o chakra do baço, estimula a expressão criadora.

Está ligada a Terra, ajuda no equilíbrio físico e mental, melhorando a auto-confiança e aperfeiçoando a auto-estima. Atrai heranças, protege contra roubos, ajuda nos partos, atrai o sexo oposto, protege contra energias negativas, atrai dinheiro, bons empregos, fortalece o coração, dá coragem, é um antídoto contra venenos.

Diz-se que a ágata abaixa as febres e tem até mesmo as propriedades das águas refrescantes. Aguça a visão, ilumina a mente, concede eloquência, auxilia na descoberta de tesouros, aumenta a vitalidade, vigor, coragem, longevidade, cura e proteção.



Existem muitas variedades desta pedra, sendo que algumas têm significado apenas local; ágata musgo, ágata iridescente etc.

Ágata Azul (Blue Agate)

Paz e felicidade, alivia stress e brigas de família. Energia: receptiva. Elemento: água. Chakra: laríngeo.

Ágata Branca e Preta

Proteção contra perigos físicos. Energia: receptiva. Elemento: terra. Chakra: básico.
Ágata de Botsuana (Eye Agate ou Botswana Agate)
Recomendada para bombeiros e pessoas fumantes, boa para o sistema circulatório, pele, pulmões e cérebro. Equilibra o corpo emocional.

Ágata de Fogo

Tem as mesmas propriedades de águas medicinais. Cura principal: influência todo sistema endócrino. Estimula as células da memória. Racionaliza, equilibra e conduz a harmonia. Fortalece o coração, dá coragem, aguça a visão, ilumina a mente, auxilia nos negócios em geral. Energia: projetiva. Elemento: fogo. Chakra: sexualidade.

Ágata Musgo (Moss Agate)

A Ágata musgosa, uma variedade que tem em sua estrutura, filamentos de musgo, era levada pelos agricultores penduradas em seu corpo ou amarradas no chifre do boi do arado, para garantir colheitas abundantes. Tem uma forte afinidade com o signo de gêmeos. Equilibra conflitos entre os lados esquerdo e direito do cérebro. Alivia de pressão. Ajuda a harmonizar com a natureza. Tem um forte impacto com a sinusite. Energia: receptiva. Elemento: terra. Signo: Gêmeos.

Ágata Negra

Proteção. Usada para encorajar e ter sucesso em competições. Energia: projetiva. Elemento: fogo. Chakra: básico.